terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ensino e amor

Começo meu texto citando a proposta de Paulo Freire:

uma nova teoria de educação fundamentada nos princípios da politicidade e da dialogicidade cuja base está no amor. Esta teoria presume que todo educador, sinceramente empenhado em superar as “situações-limites” da realidade contemporânea, precisa “encharcar a razão de emoção”, condição imprescindível para poder “pronunciar o mundo” e “dar a palavra” aos oprimidos da Terra. 

Mas de onde tirar esse amor?

Ou onde colocar esse amor?

Nas atitudes do docente!

Os docentes ainda tem receio de assumir a profissão. Quando me perguntam minha profissão, respondo: -Sou professora de química! Entretanto, muitos colegas 'estão professores' por 'n motivos'.

Se você não ama o que faz, como poderá passar segurança em suas palavras? Ouço bastante as lamentações dos alunos presenciais ou semi-presenciais e eles costumam falar que o professor A só sabe para ele; o professor B fala baixo; o professor C é autoritário; o professor D só conta piada ou fala sobre sua própria vida; etc. Professores assim serão lembrados com uma certa mágoa.

O amor é fundamental no interior e no exterior do humano! Tal compreensão tem profundas consequências para a educação, principalmente para quem opta pela inclusão e assume a humanização como a grande tarefa da escola ou da universidade.

4 comentários:

  1. Sanderli,

    gostei muito de sua postagem. Pena que quando do se fala em educar por amor, está fala sirva para o bem ou para o mal, dependendo do interlocutor.

    Um abraço.

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    1. É verdade Elizabeth!
      Nunca vamos ter certeza sobre o caminho seguido por nosso alunos, mas educar é como ter uma família: se existe amor, a família prospera em todos os sentidos, mesmo que apareçam problemas pelo caminho.
      Um abraço!

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  2. Olá Sanderlir, adorei o texto, realmente amor é a base de tudo, principalmente na educação

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